26 de agosto, último dia em Guimarães
A primeira paragem foi o Largo do Toural, para desenhar um "lugar comum" - a famosa torre "Medieval", que relembra a todos "Aqui nasceu Portugal". Não sei se foi aqui que nasceu a nação, mas creio que foi aqui que nasceu um conceito de reabilitação urbana integrada que me agrada. è perfeito? longe disso, mas está bem à frente da média nacional.
Passámos pelo centro, sem paragens, para recomeçarmos onde tínhamos acabado no dia anterior - junto ao Castelo. Entre o edifício Militar e o Paço dos Duques, encontramos a Igreja de S. Miguel do Castelo, séc. XII/XIII, de estilo românico. No topo da fachada principal encontramos a cruz templária, ou não tivesse sido aqui baptizado o Rei D. Afonso Henriques, que segundo a tradição também terá sido templário.
Depois da visita ao castelo, uma paragem para descanso.
Os últimos desenhos foram dedicados ao grande Mestre Fernando Távora. A primeira obra escolhida foi a Casa da Rua Nova, que afinal fica na Rua Egas Moniz (o texto abaixo explica a importância desta casa)
Fora do Centro Histórico existe outra obra-prima do Mestre, a Pousada Mosteiro de Guimarães. Trata-se da reabilitação e ampliação do antigo Mosteiro Agostiniano do século XII.
O caderno abriu-nos as portas - tivemos o privilégio de visitar todos os recantos, tudo obra de autor.
Só tive coragem de desenhar este recanto, que para mim representa a verdadeira essência do projeto - a simbiose entre o antigo e o novo e a forma sublime como foi conseguida.
Se o caderno abriu as portas, os desenhos garantiram o convite para um regresso mais prolongado.
Assim nos despedimos de Guimarães, com aquela sensação de que ficou tudo por ver.
Próxima paragem: Pontevedra.
Sem comentários:
Enviar um comentário