Sal, é praia, mas não só..
esquerda: mais um desenho na esplanada do Aquarius. Lá ao fundo os barcos que acabaram de chegar da faina. O Tomás está no 34º banho e a Marta nos seus banhos de sol, afinal, o lema desta ilha é "no stress" ou em bom crioulo "na descontra"...
direita: fomos ao Pontão, assistir à famosa chegada dos pescadores que acabam de chegar da faina. À sua espera, para além das dezenas de turistas, esperam-nos as suas mulheres e filhos, com uma alegria contagiante. O Pontão transforma-se na verdadeira Torre de Babel: Francês, espanhol, italiano, inglês, alemão, português, mas a língua rainha é o crioulo. Assim que o peixe vai chegando, as mulheres começam a amanhá-lo e a vendê-lo, com os filhos a ajudar. O tamanho dos peixes é surpreendente, assim como a variedade e as cores. Aqui quem reina é o atum. O peixe é vendido aos particulares, mas sobretudo a revendedores, que vão escolhendo e comprando como se estivessem numa lota. Depois do negócio, os peixes, vão ainda inteiros em carros-de-mão, transportados pelas ruas da vila, muitos acabam nos restaurantes. Oficialmente o peixe não pode ser comprado nem pelos restaurantes, nem pelos hotéis. Os hotéis cumprem à risca, os restaurante, parece que nem tanto. E ainda bem que não cumprem, pois poupam-no ao peixe congelado importado que temos de comer nos hotéis.
esquerda: Casa Viana, ou Vianinha. Uma das referências arquitetónicas da ilha. Uma mistura de chalé suíço e casa colonial portuguesa, é uma construção de dois pisos, em madeira que data do final do séc. XIX, pertencente ao complexo industrial da ilha do sal, principal fonte de crescimento demográfico e económico da ilha. Hoje, o rés-do-chão é um espaço comercial com produtos artesanais.
direita: uma "pega de caras" ao Cretcheu, um restaurante implantado num local privilegiado. O seu terraço tem uma das mais belas vistas panorâmicas da ilha.
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