Aqui ficam os últimos desenhos do passa dia 17 de abril, em Cascais.
À hora de almoço, decidi desenhar a casa do lado de fora, sentado nas rochas, junto à água. Estava um sol fantástico. Aqui opte pelo caderno de folhas brancas. Mas decidi não colorir tudo. A casa, vista deste angulo, é de uma beleza única.
A seguir ao almoço, decidi (eu e a maioria dos desenhadores), desenhar o farol. O azul dos azulejos ficou mesmo estranho, mas mesmo assim decidi publicar, não pelo resultado, mas pelo momento passado em "família".
Antes de ir embora decidi desenhar no terraço (já o tinha feito de manhã, mas noutro papel). Enquanto desenhava, ouvia as dissertações em torno do trabalho e vida de Raul Lino, o arquiteto incompreendido, que felizmente volta a ser valorizado. A verdade é que durante muitos anos (sobretudo durante o modernismo), este arquitecto foi esquecido, por um lado e ridicularizado por outro, devido à sua "Casa Portuguesa". Felizmente, começamos a perder complexos e a saber valorizar mentes geniais, como Raul Lino. Mesmo que não nos revemos na sua obra, hoje sabemos valorizar o contexto em que desenvolveu o seu trabalho, trabalho esse bastante eclético: arquitectura; desenho; poesia; pintura; cerâmica..etc...
Neste último desenho, também eu tentei "matar" alguns complexos - usei e abusei da cor - uma verdadeira intoxicação.
Um dia inesquecível
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