lugar e forma

Espaço de reflexão e partilha sobre temas de interesse do autor: arquitectura, património cultural, regeneração urbana, desenho e fotografia. "O amor a todas as coisas é fruto do conhecimento que temos delas, e aumenta à medida que o nosso conhecimento se torna mais preciso." Leonardo Da Vinci

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Serra da Estrela I

Programa de viagem, a 3:

Tu Skyas
Ele Skua
Eu Sketcho


Programa cumprido


Itinerário e Residencial Panorama



Ao chegar à Covilhã deparamo-nos com o edifício da Câmara Municipal, revelador da presença do Estado Novo e do poder económico que por aqui passou, associado à indústria do lanifício. À sua frente, para além da polémica rotunda, encontramos o anfitrião Pêro da Covilhã, que com as suas expedições a África e o sucesso ao dobrar o Cabo das Tormentas, terá contribuído para a conhecida viagem de Vasco da Gama - travessia do Oceano Índico
Hoje, quando olhamos para o edifício associamo-lo ao currículo de José Sócrates - foi aqui que, "alegadamente", o exmo sr ex primeiro ministro terá iniciado a sua profícua carreira profissional. Tendo em conta a simetria da praça e do próprio edifício, cheira-me que um dia teremos outra estátua ao lado de Pêro da Covilhã, só para equilibrar a coisa, fazendo "justa homenagem" ao ex-primeiro".   
Depois de recuperadas as energias, subimos à Serra. Um para-arranca infernal, parecendo que tinham aberto as portas do paraíso - neve e sol - um dia magnífico para contemplar este belo monumento natural. Ao chegar ao ponto mais alto de Portugal Continental, valeu o esforço, um sol lindo, quase tão brilhante quanto o sorriso do Tomás. "pai, pensava que era mais fofinha, mas é fixe...."
 Para contrariar o frio, cumpri a minha parte do programa - sketching, começando pelos elementos mais pitorescos, filhos do Estado Novo.



 

à(s) fevereiro 25, 2016 5 comentários:
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Etiquetas: André Duarte Baptista, Serra da Estrela I; covilhã

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Figueira da Foz - desenhos esquecidos

Sempre que posso, ando à pendura, pois permite-me descansar, observar, fotografar e até desenhar. Nada melhor para treinar o desenho rápido, do que desenhar em movimento. Trazemos connosco a essência dos lugares... pelo menos tentamos...


à(s) fevereiro 24, 2016 Sem comentários:
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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Alto da Vela - entre a beleza e o suicídio


Cresci a admirar este espaço - miradouro Alto da Vela - Praia da Amoeira, entre Santa Cruz e Praia Azul.
 
Quem chega, por norte, ou sul depara-se com este cenário - o velho miradouro, composto por um muro que serve de guarda, um pequeno banco de alvenaria e no meio, comode uma escultura s e tratasse, temos o velho marco geodésico. À 1ª vista parece um espaço pobre, sem interesse, mas quem o conhece, sabe a sua riqueza - para lá do muro, o mar e uma linha de costa de uma beleza inigualável - a norte, as arribas de cor de fogo, a Praia Formosa, o Penedo do Guincho, a Torre, Santa Rita, e quando o clima ajuda - Peniche e as Berlengas. Para sul, o extenso areal da Praia Azul, a Foz do Sizandro, os campos verdes da Quinta da Areia. Para traz das costas, uma panorâmica fantástica de 360º sob o concelho de Torres Vedras, avistando-se o Varatojo e a Serra de Montejunto, mas no meio, abaixo do olhar, ainda temos o aeródromo de Santa Cruz e claro, a mais bela terra do mundo - a Boavista (declaração de interesses - onde cresci)
 
No entanto, ao longo das ultimas décadas este espaço tem-se tornado num fazedor de sentimentos antagónicos. Hoje o meu pensamento não foi para a beleza do espaço, mas sim para todos aqueles que ao longo de décadas, aqui têm encontrado forças para colocar termo à vida. O que leva as pessoas a deslocarem-se vários quilómetros, estacionarem os automóveis (alguns aqui, onde estacionei o meu para desenhar), saírem, caminharem até ao muro e daí se atirarem de uma altura de cerca de 90m. Porquê??? Coragem/cobardia; alegria/tristeza; saúde/doença; certezas/incertezas?? Não sei, o que eu sei é que aqui perdemos, ainda esta semana, uma pessoa muito querida por todos os torrienses, a Dona Maria do Carmo, que brindou-nos com o seu sorriso, ao longo de 40 anos atrás do balcão da "Brazileira de Torres Vedras"
à(s) fevereiro 14, 2016 2 comentários:
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Caderno novo, Desenhos antigos...



Castro do Zambujal


Começar um caderno novo, por vezes pode trazer-nos agradáveis surpresas. Ao iniciar este caderno deparei-me com um desenho "antigo" que me levou a viajar no tempo e no espaço. O caderno foi-me oferecido pelo brasileiro Edward Wandeur que este em Torres Vedras em setembro passado, quando veio participar no (a)riscar o património (26 de semtembro - cerâmica da Ermegeira). Um dia antes ele ofecereu-me o caderno e de seguida fui dar-lhe a conhecer aquele que terá sido o pimeiro povoado de Torres Vedras, o Castro do Zambujal que remonta à Idade do Cobre. Enquanto o Edward fotografava e filmava, eu decidi estrear o caderno como forma de agradecimento (um hábito que tenho e pretendo manter, nem que seja para incentivar as pessoas a continuarema a oferecer-me cadernos - as finanças lá de casa agradecem). A textura do papel (de qualidade que um desenhador vádio como eu não está habituado), levoou-me a aventurar com a pintura em aguarela. Eu que não gosto ( e não sei) usar cores, até gostei do resultado. Talvez fosse da compania e da beleza do lugar. Estrear este caderno foi uma experiência no mínimo interessante, levou-me a viajar cá dentro e lá fora, mais precisamente a São Paulo, onde conheci o Edward. Uma abraço de Portugal, Edward e obrigado pelo caderno.. venham mais :-)
à(s) fevereiro 10, 2016 3 comentários:
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23.500 visitantes.. Parabéns urban sketchers.. Parabéns ao Património Português

Número de visitantes da Exposição no Museu Nacional de Arqueologia
 
21/01/201621/01/2016 / ariscaropatrimonio / Deixe o seu comentário
De acordo com dados apresentados pelo Museu Nacional de Arqueologia, terão visitado a exposição «(a)Riscar o Património», patente naquele museu entre os dias 25 de Setembro e 6 de Dezembro de 2015, cerca de 23500 pessoas.
De referir igualmente que os comentários dos visitante à exposição, foi extremamente positiva.
à(s) fevereiro 10, 2016 Sem comentários:
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Reunião entre coordenadores da iniciativa «(a)Riscar o Património»

mais vale tarde, do que nunca...peço desculpa pelo atraso na partilha da informação...

Reunião entre coordenadores da iniciativa «(a)Riscar o Património»

25/01/201626/01/2016
/ ariscaropatrimonio / Deixe o seu comentário
Decorreu no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, no dia 22 de Janeiro, a primeira reunião entre coordenadores da iniciativa (a)Riscar o Património. Foram analisadas as duas edições já realizadas e pensadas estratégias para melhorar e desenvolver as futuras edições.
Tendo em conta que o tema para estes encontros de sketching, que se realizam por todo o país, é o mesmo que o adoptado para as Jornadas Europeia do Património, ficou a saber-se que este ano de 2016, o mote é «Património e Comunidades».
DSCF9313

Momentos criativos

23/01/201624/01/2016
/ ariscaropatrimonio / Deixe o seu comentário
Na sequência do primeira reunião oficial entre coordenadores da iniciativa (a)Riscar o Património, que decorreu em Coimbra no dia 22 de Janeiro, sobraram momentos de criatividade:
sketch de Carlos Matos, coordenador dos encontros em Castelo Branco:
Cadernos154015

sketch de André Duarte Baptista, coordenador dos encontros em Torres Vedras – vista da loggia do Museu Nacional Machado de Castro:
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sketch de Eduardo Salavisa, coordenador dos encontros em Lisboa – vista do Pátio Grande do Museu Nacional Machado de Castro:Coimbra_MuseuMachadoCastro

 

à(s) fevereiro 10, 2016 Sem comentários:
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

3º encontro oeste sketchers - Aljubarrota


7 de fev_2016

8h30 - Casalinhos de Alfaiata - Torres Vedras

Apos o  Checklist dos materiais - partimos rumo a Aljubarrota, eu o Tomas e a Marta - 2 desenhadores e uma esposa/mãe com muitaaaaa paciência. O GPS marcava 1h08 minutos de distância

 

9h40 – Chegámos e à porta já havia um grupo de desenhadores vindos de vários locais do oeste e não só. Uns fumam, outros desenham e outros apenas aproveitam o sol que ainda se faz sentir.

Confesso que o 1º contacto com o CIBA deixou-me um pouco apreensivo, sobretudo com a forma do edifício (defeito de profissão). Por outro lado, o exterior composto por um espaço verde, interessante, começa aos poucos a seduzir-nos. Ao fundo, do lado contrário ao excêntrico edifício, surge por entre as árvores, um edifício branco de formas singelas, de onde se destaca um pórtico gótico: A Capela de São Jorge mandada construir por D. Nuno Alvares Pereira no ano de 1398. A Capela parece dizer-nos “Calma, se não gostares do moderno, visita o antigo, vem à minha beira e desenha-se até te fartares”. A mensagem ficou registada.
 

10h –entramos no CIBA e somos assaltados pelas frases escritas no pavimento que enaltecem os feitos dos nossos antepassados e apelam ao nosso orgulho patriótico.

Destaco esta (bem cara a todos aqueles que gostam de desenhar): “É proibida a entrada a quem não andar espantado de existir…”

De seguida fomos recebidos pela nossa anfitriã, a Tânia, que nos brindou com cadernos personalizados.

   
 
 

Assim que terminámos o check-in passámos à cafetaria, onde nos esperava café, chá, fruta e bolos. Uma delícia.

Às 11h demos início à visita guiada, onde nos foi feito o enquadramento da Batalha que pôs portugueses e castelhanos frente a frente.


Uma pausa para desenhos. Todos muito concentrados.

 

Aqui estou eu e o Tomás…


Momentos de descontração e partilha   

Os jovens desenhadores… parece que o futuro está garantido…e bem entregue

 

Depois do convívio ao almoço fomos tirar a foto de grupo...
 
.... e depois desenhar a a Capela de S. Jorge

 

Às h 15h30, seguimos para o centro interpretativo da 1º Posição da Batalha, onde encontrámos uma peça arquitectónica bastante interessante pela forma como se relaciona com a paisagem envolvente e sobretudo pela vista panorâmica sob o Mosteiro da Batalha, sim o “monstrinho” que todos tivemos de enfrentar , mas em vez de espadas, utilizámos as canetas.
Gustavo e Bernardo. Os Benjamins do grupo....

 
 
 

Perante o “monstro”, há que enfrentá-lo ou não fossemos nós gente do Oeste. Vamos a ele (pelo menos tentámos)

 

No final um passeio pelo campo….

 

…e um desenho para a despedida…

 
Estes são os desenhos do Tomás. Sempre a surpreender-me...
 


 

….adeus Aljubarrota…obrigado Aljubarrota

 
 
 
 
à(s) fevereiro 08, 2016 3 comentários:
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Etiquetas: oeste sketchers; Aljubarrota; André Duarte Baptista

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Museu da Electricidade - Workshop Curto-Circuito - a parte desenhada

 
Chegámos (eu e o Pedro) às 9h, ainda deu tempo para um café. O sol levou-nos à esplanada e a esplanada levou-nos aos desenhos. Lá trocámos ideias sobre os desenhos rápidos e afins...
 
 
Às 9h15 dirigíamo-nos à bilheteira do Museu da Electricidade, mas cá fora,  encontrámos os primeiros desenhadores/amigos. O Sol prendeu-nos à relva e lá saiu o segundo desenho rápido, sempre com a sensação que nos vão chamar a qualquer momento. Aos poucos lá foram chegando os restantes participantes. Muitas caras novas, é impressionante a dimensão que este grupo está a ganhar...
Ficámos com a sala 3. Entre um grupo e outro lá íamos fazendo uns riscos para não perdermos a mão. Só ao digitalizar os desenhos é que tomei consciência que não fiz nada do que pedi no workshop. É caso para dizer... "faz o que eu digo, não faças o que eu faço..."



 
Vamos almoçar "já ali", dizia o Pedro Loureiro... O cansaço era tanto que nos sentámos sem ver a ementa (mais precisamente os preços). Ao vermos nossos "formandos noutra mesa, quisemos acreditar que era o local ideal para comer e desenhar a olhar para o Tejo. Depois do 1º desenho, olhámos para ementa e sentimos que nos estavam a assaltar. Ainda pensámos em fugir, também pensámos pedir sopa para todos e uma dose a dividir por 5, mas a fome era tanta, que nos demos por vencidos, "levem lá a carteira".. No entanto, ficou decidido que as entradas seriam iguais para todos: DESENHOS com aroma a croquete (cada croquete custava 1,5€). Fica-monos mesmo pelo aroma...juro..
 



À tarde, ainda houve tempo para "apanhar" o Pedro Loureiro a desenhar no nosso Workshop... Obrigado Pedro
 
Um dia cansativo, mas bastante enriquecedor. Obrigado a todos
à(s) fevereiro 01, 2016 3 comentários:
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Etiquetas: André Duarte Baptista, Lisboa, Museu da Electricidade, Workshop Curto Circuito
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