Após o Almoço em família, decidimos ir passear para queimar calorias pelas ruas românticas de Sintra
Espaço de reflexão e partilha sobre temas de interesse do autor: arquitectura, património cultural, regeneração urbana, desenho e fotografia. "O amor a todas as coisas é fruto do conhecimento que temos delas, e aumenta à medida que o nosso conhecimento se torna mais preciso." Leonardo Da Vinci
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
(A)riscar por Torres Vedras I
Na semana passada, dia 17 de Dezembro, iniciei um novo projecto pessoal ligado aos riscos e ao património arquitectónico.
Pirncipal objectivo: conhecer e dar a conhecer a cidade de Torres Vedras, mas a cidade menos turistica, menos habitada, a cidade dos becos e travessas, das obras inacabadas, das idosas à janela, a cidade das obras e das ruínas, a cidade de todos e de ninguém...
Rua do Quebra Costas, a nascente do Castelo. Caderno A5,80gr, caneta preta impermeável.
Nesta Rua podia ter optado pelo famoso e pitoresco arco da Travessa com o mesmo nome da Rua: Quebra Costas. No entanto, optei por este cruzamento de ruas, cuja moradia de gaveto, apesar das obras que foi sofrendo ao longo das décadas e talvez séculos, consegue salvaguardar a identidade de uma tipologia característica do centro histórico: 2 pisos, uma cércea modesta; cantarias em pedra; beirado "à portuguesa"; cobertura inclinada de 3 águas (gaveto).
Outra característica que destaco deste espaço são as obras que nos centros históricos, tendem a nunca terminar. A cidade é mesmo assim, viva e assim deve continuar...
Neste mesmo cruzamento, talvez pela capacidade de adaptação das casas, verifico que muitas delas estão habituadas. É verdade que para isso, algumas foram violentamente alteradas e subjugadas a uma arquitectura pouco recomendável. No entanto há uma qualidade que ninguém lhes pode tirar: estão habitadas.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
20 Dezembro - Lisboa - (A)riscar em família
1ª Paragem - Gulbenkian
Eu, a Marta e o Tomás iamos com o objectivo de participar no 69º Encontro de Diários Gráficos da parte da manhã, para mim as melhores horas para desenhar na Gulbenkian. A Luz e o canto dos pássaros são um espanto. Nesse dia estava um frio de morrer. Na rua marcava 5º.. Este ano nunca tinhamos tido tanto frio.
A ideia seria a Marta participar com o Tomás (5 anos) no Workshop da Cláudia Mestre, enquanto eu juntar-me-ia ao grupo coordenado pela Margarida Aguiar. Não passou de uma ideia, já que o Tomás assustou-se com tantas crianças :-) . Decidimos desenhar todos juntos (3) com o grupo da Margarida, onde encontrei alguns amigos, como o António Procópio, A Teresa Ogando e a Isabel Alegria..
Caneta preta, impermeável e aguarela. André Duarte Baptista
Levámos uns cadernos desdobráveis artesanais, onde cada um começou a responder ao desafio lançado: desanhar natureza e arquitectura, usando caneta e aguarela. definir 3 planos. O 1º plano com caneta, o 2º com mancha e o 3º novamente com caneta. Juntou-se a nós o António Procópio. Cada um fez o melhor que pode e sabia :-).
Caneta preta impermeável e aguarela. Marta Pedro
Caneta preta impermeável e aguarela. Tomás Baptista
Capa e contracapa do caderno do Tomás. As castanhas vieram no final...
Caneta preta impermeável, aguarela e colagem (pacotes de açucar e adoçante). André Duarte Baptista
Do sossego e tranquilidade da Gulbenkian, partimos para a confusão do Chiado, onde apesar de tudo, conseguimos um lugar junto ao Fernando Pessoa. Eu e o Tomás continuámos a desenhar. Senti-me pressionado pela quantidade de pessoas que pararam para nos ver a desenhar. O tomás adorou o protagonismo :-)
Caneta preta impermeável, aguraela. André Duarte Baptista
Depois do passeio pelo Chiado, decidimos descer até ao Rossio, onde "tivémos" de comprar a bela castanha assada. Felizmente ainda não estavam no ponto. tivémos de esperar. Aproveitei para fazer uma composição daquilo que me atraiu naquele espaço.
Começámos a descer em direcção ao Terreiro do Paço. Enauqnto o Tomás esperava para a foto com o Pai Natal, a outra criança do grupo (eu), entreteve-se a desenhar o Arco da Rua Augusta.
Caneta preta impermeável e aguarela.
O magnífico pôr-do-sol atraiu-nos em direcção à Ribeira das Naus, onde caminhámos até ao Cais do Sodré. Este local é a prova que a reabilitação do espaço público é fundamental para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Caneta Preta impermeável e aguarela. Em baixo, o bilhete do Workshop na Gulbenkian.
Já se fazia tarde, tinhamos de voltar para o Terreiro do Paço para assistir ao espetáculo "O fabuloso Desejo de Natal". Mas ainda deu tempo para parar nalgumas lojas de paragem obrigatória e sobretudo para lanchar e recuperar energias para o regresso.
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Nota Biográfica
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