Recordar 2018

Recordar 2018, agradecendo aos Urban Sketchers Portugal, pelo destaque que têm dado ao desenho em Torres Vedras, em geral, e a mim em particular.

Editorial de Dezembro Nesta edição relembramos o 4º Encontro Internacional de Desenho de Rua e entrevistamos o André Baptista, organizador do evento que todos os anos coloca Torres Vedras na agenda de muitos desenhadores. A Susana Nobre conta-nos como é que as férias cabem no caderno e ficamos também a saber que para quem quiser publicar a divulgação de eventos já está disponível no blogue os procedimentos a seguir. É abrir o menu Junta-te aos USkP e ler o artigo Como divulgar eventos no blogue. E porque já estamos em Dezembro bons desenhos, (este mês o Desenhar por Desenhar é já no dia 2), e boas festas. A equipa da Agenda

AGENDA DOS SKETCHERS Dezembro 2018 4.º Encontro Internacional de Desenho de Rua Por André Batista Entre os dias 26 e 28 de outubro, Torres Vedras recebeu 150 desenhadores naturais de Portugal, Brasil e Espanha, que vieram participar no 4.º Encontro Internacional de Desenho de Rua, no âmbito do “Arte ao Centro”, onde contactaram com a gastronomia e o património relacionado com “A vinha e o vinho”: Instituto da Vinha e do Vinho, Quinta da Boa Esperança, Casa da Ribeira e Quinta de S. José. Esta edição contou ainda com um conjunto de conferências, onde os formadores convidados deram-se a conhecer: de Trías, Ana Luísa Frazão, Pedro Cabral, Domingos Guimarães, Vítor Mingacho e Alexandra Belo. Para reforçar o espírito de partilha e convívio, criaram-se duas atividades noturnas: “No pátio há… riscos de Memória”, que teve lugar na “Casinha dos Avós” e jantar nas Tasquinhas das Festas da Cidade. Para terminar, houve uma prova de vinhos do Vale da Capucha ao som de um concerto de acordeão. Fotografias: https://www.facebook.com/events/285250775530679/   Entrevista a André Baptista O André Baptista, associado nº 24, é arquitecto e vive em Torres Vedras 1. Há quanto tempo desenhas Desde criança, no entanto a frustração acabou por me afastar do desenho. Em 2007 recupero um sonho antigo – inscrevo-me no curso de arquitetura na Universidade Lusófona, onde tive a sorte de encontrar professores que conseguiram transmitir-me o óbvio – o desenho é a interpretação que cada observador faz de um determinado espaço – cada observador vê e representa de forma única e irrepetível – “Fez-se luz” e a partir daí comecei a desenhar diariamente. 2. Há quanto tempo és USk Em 2010, comecei a juntar-me de forma tímida e muito pontual aos USK. Em 2014, integro do movimento na sua plenitude…. 3. O que/quem mais inspira os teus desenhos Destaco alguns Usk que me inspiram, começando pelo Salavisa com os seus cadernos de viagem, o Vicente Sardinha que usa a linha como ninguém, o João Catarino pela forma como combina o desenho e a escrita, a Rosário Félix pela variedade de temas, o Pedro Alves pela ligação da ilustração à arquitetura, o António Procópio e o Simon Taylor pelas suas singulares perspetivas. Não posso deixar de realçar a Ana Luisa Frazão, por todos os valores que me tem passado. Na arquitetura, inspiram-me as composições de Piranesi, os cadernos de Da Vinci e o traço solto de Siza Vieira. 4. O encontro USk mais marcante O 1º Arte ao Centro (2014) que organizei na minha cidade, com um sketchcrawl orientado pelo Nelson Paciência e Eduardo Salavisa. Foi o início de tudo aquilo que temos vindo a desenvolver em Torres Vedras. 5. Materiais que preferes (cadernos, para desenhar, para colorir) Uso todo o tipo de cadernos, mesmo os de 60 gr. Vou-me adaptando quanto aos materiais riscadores, mas a minha preferência recai sobre a caneta de aparo. De vez em quando arrisco umas aguadas, mas continuo a preferir a linha. André Baptista desenhado por Lurdes Morais Informação completa AQUI Fonte: Urban Sketchers Portugal